quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Precisamos (nos) perdoar!

 Olá pessoas de Deus, Paz e Bem!
 Gostaria de partilhar com vocês mais uma historinha muito legal que nos ajudará a melhorar muito mais!  

Sempre ouvi dizer que, perdoar é divino. Há pouco tempo, descobri que perdoar também é libertador. Perdoando, libertamo-nos das amarras, das mágoas, de uma série de sentimentos ruins que pesam em nosso espírito. Descobri que se perdoar é mais difícil que perdoar o outro. Culpar os outros sempre foi muito fácil, mas olhar para si e deixar a consciência te julgar com a mesma severidade com que julga o outro é tarefa para poucos, muito poucos, e estou orgulhosa de ter conseguido fazer isso.
Em vez do perdão, sempre nos arrogamos no direito de achar que podemos cobrar do outro todas as dívidas das quais pensamos ser credores. Aí causamos sofrimento, muitas vezes sem intenção, noutras com uma vontade sádica de ver aquele que nos fez sofrer pagando por cada um de seus erros (convenientemente esquecendo-nos de que a perfeição não existe, bem como de qualquer coisa boa que essa pessoa possa ter feito por nós).
"O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: - Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito àquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino."

Deus abençoe, #TamuJunto!

Um comentário:

  1. Consciência é fundamental..em palavras..ações..hábitos..caráter..
    Cuidado.nem todos a possui..lamentos
    Sempre se encontra.Frei já perdoei certa pessôa,só que ela está aprontando novamente..sei que Deus nos perdoa sempre e nós pecador,acho que deveriamos procurar mudar não é? Ou ser um pouco melhor!!

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